terça-feira, maio 30, 2006



















Foto: Chris, de dentro do carro

No domingo a Praia de Icaraí estava linda, com a água transparente (fiquei espantada!) e o céu azul. Delícia de visual, pessoas pescando e tomando cerveja na Boa Viagem, o MAC lotado por causa da exposição do Miró, enfim, Niterói estava tudo de bom! Pra completar, só faltava ler a Martha Medeiros e folhear calmamente o jornal...

(...)
"Quero que o fato de ter uma vida prática e sensata não me
roube o direito ao devaneio. Que eu nunca aceite a idéia de que a maturidade exige um certo conformismo. Que eu não tenha medo e vergonha de ainda desejar.

Quero uma primeira vez outra vez. Um primeiro beijo de alguém que ainda não conheço, uma primeira caminhada por uma nova cidade, uma primeira estréia em algo que nunca fiz, quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter sensações inéditas até o fim dos meus dias.
Quero ventilação, não morrer um pouquinho a cada dia
sufocada em obrigações e em exigências de ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa do mundo, a melhor qualquer coisa. Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis.

(...)
E quero mais tempo livre. E mais abraços. E receber mais flores.
É ninguém está satisfeito. Ainda bem."

Martha Medeiros (vale a pena ler na íntegra)
Revista - O Globo - Domingo, 28/05/06

sexta-feira, maio 26, 2006

Para a moça dos olhos azuis































A TERRA VISTA DO CÉU - YANN ARTHUS BERTRAND

Belíssimo livro com 120 fotografias de vários países vistos do céu.

O livro chegou ontem. Pude encontrá-lo através de uma dica da amiga Sabine. Comprei sem ver antes, confiando no taco dessa fotógrafa. As crianças e eu ficamos encantadas com as fotos (não conseguimos ver todas, pois já era tarde). Hoje à noite tem mais! Uma verdadeira obra de arte!

Para Liliane, pela dica do livro e por nossa amizade.

O Áugure

Sou um prisma às avessas
As cores em mim se confundem
Sou um tapete de ecos
Uma cachoeira de gritos
Uma cordoalha de muitos tempos

A esfera das lantejoulas
- passado, presente, futuro -
roda refletindo mil sóis

Sou essa colméia de incêndios
Essa assembléia de sinais
esse rumor insone

LUCIDEZ EMBRIAGADA
Héilio Pellegrino

quinta-feira, maio 25, 2006

Não é Fácil (Marisa Monte)

Não é fácil, não pensar em você
Não é fácil, é estranho
Não te contar meus planos, não te encontrar
Todo o dia de manhã
enquanto eu tomo o meu café amargo
é, ainda boto fé de um dia te ter ao meu lado
Na verdade, eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil
Onde você anda, onde está você?
Toda a vez que eu saio
me preparo para talvez te ver
Na verdade eu preciso esquecer
Não é fácil, não é fácil
Todo o dia de manhã
enquanto eu tomo o meu café amargo
é, ainda boto fé de um dia te ter ao meu lado
o que eu faço?
O que eu posso fazer?
Não é fácil, não é fácil
Se você quisesse ia ser tão legal
Acho que eu seria mais feliz
que qualquer mortal
Na verdade não consigo esquecer
Não é fácil, é estranho

terça-feira, maio 23, 2006

Para a amiga Valéria, aquela que ama os cadernos...















O Caderno

Toquinho

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o be-a-bá.
Em todos os desenhos coloridos vou estar:
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel.
Sou eu que vou ser seu colega,
Seus problemas ajudar a resolver.
Te acompanhar nas provas bimestrais.
Você vai ver.
Serei de você confidente fiel,
Se seu pranto molhar meu papel.
Sou eu que vou ser seu amigo,
Vou lhe dar abrigo, se você quiser.
Quando surgirem seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel.
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.
Só peço a você um favor, se puder:
Não me esqueça num canto qualquer.

Blog de cara nova

Adorei as mudanças feitas no Antídoto, obra da Sabine Marins do Elo Primitivo. Valeu, amiga!!!!

segunda-feira, maio 22, 2006

CONHEÇA OS GAÚCHOS

Assisti ontem - e achei ótimos - alguns curtas da década de 80: Obscenidades, Passageiros, Barbosa, O dia em que Dorival encarou a guarda e Ilha das Flores.

Alguns desses filmes farão parte do nosso Projeto de Inserção, através do cinema, literatura e música (arte, de maneira geral). As coisas estão caminhando bem e devem rolar em breve. Estou ansiosa para ver acontecer!

domingo, maio 21, 2006

VENENO ANTIMONOTONIA

Adorei as mudanças que o Léo fez no nosso blog (http://kritzliliane.blogspot.com), o Veneno Antimonotonia (trio: Léo, Liliane e Chris). Só não consigo fazê-las, nem tenho tempo para aprender, mas acho um barato a criatividade do meu amigo e a facilidade pra compreender rapidinho essa linguagem da informática usada pelo Blogger.

Estou esperando ele terminar a tarefa no Veneno e que surja um tempinho pra dar um trato também no Antídoto...

Tadinho do Léo, ainda está com uma blusa de malha minha para pintar lindamente (era para as eleições de novembro de 2005), porque eu quero usar na Copa do Mundo, na da Alemanha ou em 2010. Tão atarefado... E eu perturbando o juízo da criatura. Amigo de verdade espera sem reclamar.

"Por meio dos sentidos suspeitamos o mundo." (Bartolomeu C. de Queirós)

TRABALHINHO DE CASA DA RAFAELA (4 ANOS)

"PESQUISE EM JORNAIS E/OU REVISTAS IMAGENS QUE SEUS OLHOS GOSTAM DE VER."

Se pararmos para pensar, esse é um exercício que pode ser feito em qualquer fase da vida (do jardim da infância ao doutorado), e rendendo demais: filosofia, arte, terapia, TUDO.

Acho que amanhã, como de costume, vou sentar ao lado da pequena para auxiliar na tarefa. Talvez eu pegue uma folha e faça as minhas próprias colagens... Vou ver no que vai dar.

Seu João Carlos e Dona Selma, meus pais!

Andei pensando nos meus referenciais... Ao buscar minha lembrança maior, quando o tema foi a felicidade, percebi que não havia nada, ninguém mais forte que meu PAI. Não lembro de ter conhecido um homem com tanta alegria de viver - com ou sem dinheiro, com ou sem dores, com ou sem preocupações, com ou sem mil motivos para estar triste - porque ele sempre procurava e encontrava um jeito de fazer graça. Para ele não existiam desgraças. O dia estava sempre bom, nunca ia mais-ou-menos. Havia sol em meio a tempestade. Havia luz, mesmo quando tombava um poste e a energia sumia durante horas a fio... Ele ligava o rádio do carro bem alto, acendia velas, fazia festa, tomava uma cerveja antes que a loura esquentasse e depois dormia ao ar livre por causa do calor, não sem antes ter metido o corpanzil num banho frio para se deitar molhado.
Lembrar dele me encanta, emociona, traz força pra caminhar... Meu exemplo? Meu herói? Sei lá! Sei que quando estou alegre, nada mais sou que o reflexo da sua alegria. Quando sou bondosa, estou apenas espelhando a bondade vivida. Ao criar minhas filhas tento repetir aquele olhar, tão presente em minha infância e durante o tempo em que estivemos fisicamente juntos.
Nossa, que confessional! Ando emotiva demais, sensível, à flor da pele. Talvez tenha sido a emoção de ter visto o nascimento de outro João e ter-lhe dado o primeiro colo.
Dona Selma vai morrer de ciúmes ao ler este post, mas sei que compartilha da mesma opinião. É também a melhor mãe que eu poderia ter, aliás, antes das minhas filhas nascerem eu imaginava que não conseguiria "chegar aos pés dela". Hoje, vejo que me empenho ao máximo para ser mãe, no real sentido da palavra, e acho que tenho me saído bem, talvez por ter aprendido isso sendo filha...
Pronto! Sem vinho para alterar os sentidos e depois de algumas lágrimas, terminei! Coloquei para fora o que não queria sair da cabeça e do coração: a minha alegria comovida por ser cria de quem sou.

sexta-feira, maio 19, 2006

Uma luz no fim do túnel

Meu trabalho é lidar diariamente com a injustiça, é ver que as coisas não funcionam nesse Judiciário lento, capenga e corrupto. Ainda assim, ergo a cabeça e saio de casa acreditando que as coisas vão melhorar, que há uma luz no fim do túnel, embora eu não a enxergue. Hoje, vi algo dar certo e a esperança tomou vulto: minha amiga Verônica recebeu do Ministério da Saúde uma caixa de hormônios do crescimento (medicamento excepcional), no valor de RS5.800,00 (cinco mil e oitocentos reais), em virtude da liminar deferida na ação ordinária que propus há dois meses. Isso significa que o tratamento do filho dela está garantido por mais três meses!!!(o Caio já cresceu 3cm e está todo feliz).

Agradeço a Deus, não só pelo bem estar do Caio, mas pela força, pelo impulso pra continuar trabalhando, ainda que dividida: amando o Direito e apaixonada pelas Letras. Espero que meu coração agüente passar a vida "entre dois amores"...

segunda-feira, maio 15, 2006

Dez Chamamentos
Ao Amigo

de Hilda Hilst

Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse

Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.

Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta

Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.

domingo, maio 14, 2006

BISAVÓ, AVÓS, MÃES

FILHINHAS!!!

MÃES




5 MANIAS

Léo me pediu há um tempão para colocar no blog as minhas manias. Então, lá vão elas:

1ª mania - carregar uma sacola da Livraria da Travessa, todos os dias, para o trabalho. Nela posso encontrar tudo o que preciso e o que não vou usar também: livros, jornal do dia ou partes que me interessaram e não tive tempo para ler, guarda-chuva (nem sempre), material da faculdade, revistas, etc. (uma verdadeira canastra da Emília).

2ª mania - não sair de casa sem brincos e batom. Sinto-me nua.

3ª mania - tomar café ou almoçar na Livraria da Travessa, três vezes por semana, no mínimo.

4ª mania - perguntei à Larissa e ela disse: "levar um rio de bolsas para a casa da vovó pra passar só um final-de-semana".

5ª mania - sentir saudades de forma absolutamente EXAGERADA e contar isso às pessoas, com a maior sinceridade.

Quem lembrar de outras, pode acrescentar à vontade.

sexta-feira, maio 12, 2006

SINS (Adriana Calcanhoto)

Eu nunca faço escolhas
Eu quero sempre tudo
Eu digo sempre sim
Eu não me confundo

Eu vou logo aceitando
Eu peço sempre muito
Eu quero ver o fundo
Eu não vacilo

O tempo todo eu mudo
Eu não duvido
Eu nunca nego restos
Eu não decido
Eu quero

Para estar em movimento
Invento alvos
e finjo que estou perto
Eu só minto pra mim mesma

Atrás de freqüências, potências, clarezas
Desenho falsas retas
Falseio novas rotas
Por onde pulsa a minha pressa

Eu não duvido
E sim eu disse sim eu quero sins, eu quero

terça-feira, maio 09, 2006

Bartolomeu Campos de Queirós

Com os ouvidos só escutamos
o silêncio do mundo.

E dentro do silêncio moram
todos os sons: canto, choro,
riso, lamento.

E quando uma voz invade
nossos ouvidos, adivinhamos a
felicidade de quem fala.
Nossos ouvidos lêem os tons das vozes.

Escutar é também um jeito de ver.

Quando nós escutamos,
imaginamos distâncias,
construímos histórias,
desvendamos novas paisagens.

Os cinco sentidos - Bartolomeu Campos de Queirós



O escritor Bartolomeu C. de Queirós estará amanhã, 10/05/06, às 19h, no Miraflores (Niterói), para a palestra "Memória e Fantasia" aberta à comunidade.

Pretendo estar lá e prestigiar esse grande escritor.
Adoro o Bartolomeu, mas há também um barzinho em frente à escola... Que tal?

Como dizia o Vinícius, não conheço amizade que tenha nascido numa leiteria...

sexta-feira, maio 05, 2006

A MENINA QUE NÃO ERA MALUQINHA



Hoje de manhã fiquei muito alegre: fui dar um beijo na Rafaela, antes de vir para o trabalho, e encontrei-a lendo as imagens da Mariana Massarani no livro “A menina que não era maluquinha e outras histórias”, da Ruth Rocha, escritora adorada pela Rafa por causas dos Rs do nome.
Achei bacana a iniciativa dela ao buscar o livro na estante e abandonar a tv, sem a interferência de um adulto. Estava sentadinha na cama, concentrada, folheando calmamente a obra (capa dura, guarda florida e belo acabamento), como se estivesse lendo também as palavras.
As meninas ficaram encantadas com as ilustrações, e as quatro histórias são bem divertidas. Uma boa opção em literatura infantil.


Breve resenha:

"Histórias meio maluquinhas de meninos e meninas.
Oscarzinho adorava dinheiro desde pequenininho. Sempre dava um jeito de ganhar um trocadinho, mesmo com a vergonha dos pais. Até que um dia ele exagerou! Alugar a irmã pequena!!!! O que é isso Oscarzinho?

E a Gabriela que gostava tanto de ver as pessoas, os movimentos na rua, os animais dos vizinhos que sempre chegava atrasada na aula! Xiiiii ela tinha que inventar cada desculpa esfarrapada para a professora. Ô menina curiosa!

Mas tem também a história de um menino danadinho que quase matou a vó e a tia de susto, fazendo cadeiras de balanço balançarem sem ninguém nelas.

Eu, heim?! E também a da amiga do Mauricinho que resolveu dar um banho na gata da casa e provocou aquela confusão!"


A MENINA QUE NÃO ERA MALUQUINHA (Página da Ruth Rocha)

A Menina que Não Era MaluquinhaMaluquinha, eu?

Eu não! Não sou nenhuma maluquinha!

Quem me pôs esse apelido foi aquele menino de casacão e panela na cabeça.
Ele me botou esse apelido quando eu fui brincar na casa do Mauricinho.
Eu nem queria ir. Mas a mãe dele telefonou pra minha mãe, ela disse que o Mauricinho era muito tímido e que ela queria que ele brincasse com umas crianças mais...
Não sei o que ela disse, acho que ela queria que ele brincasse com umas crianças mais descoladas...

E aí minha mãe me encheu um pouco e eu acabei indo.
A gente chegou na casa do Mauricinho e foi logo almoçar. E depois do almoço a mãe dele botou a gente pra fazer a lição. Eu não me incomodo de fazer lição logo depois do almoço, porque eu fico logo livre. Mas a mãe do Mauricinho começou a fazer uns discursos sobre responsabilidade e coisa e tal, que a gente já era grandinha e tinha que cumprir com os compromissos... Um saco!Eu tô careca de saber disso! E então eu fiz minha lição correndo e o Mauricinho ficou lá toda a vida, ele não acabava mais de fazer a lição dele.

Aí eu comecei a rodar pela casa até que encontrei um gato. Gato não, gata. Chamava Pom-pom. Ou era Fru-fru... Ou era Bom-Bom, sei lá. E eu peguei a gata e ela estava meio fedida. Então eu resolvi dar um banho nela.

Gato não gosta de banho, vocês sabem. Mas meu avô tinha me contado que quando ele queria dar banho no gato ele botava o bicho dentro da banheira e ele não conseguia sair e meu avô dava banho à vontade! Mauricinho tinha um banheiro dentro do quarto dele.

Quando eu fui chegando perto da banheira a gata arrepiou toda e eu joguei ela bem depressa lá dentro e tapei o ralo e enchi de água. E esfreguei a gata todinha com um shampoo todo perfumado que tinha lá e eu estava achando que todo mundo ia gostar de ver a gata toda limpinha.

A gata estava muito infeliz e ela miava miaaauuu... e tentava sair do banho, mas meu avô tinha razão: ela arranhava a parede da banheira, mas não conseguia sair. Mas acho que aí caiu shampoo no olho da gata, porque ela deu um pulo e agarrou na minha roupa e conseguiu pular fora e saiu correndo, espalhando espuma de shampoo por todo lado e nisso a mãe do Mauricinho vinha chegando e levou o maior susto e caiu sentada e a gata continuou correndo e assustando todo mundo e respingando tudo de espuma.

Eu não sei quem estava mais assustado: se era o Mauricinho, a mãe dele, a gata, ou se era eu. Eu corri atrás da gata, mas ela pulou pela janela, atravessou o jardim, saiu pela rua e eu atrás. Só que no meio da rua estava a turma daquele menino, aquele da panela na cabeça, e a gata passou pelo meio deles todos e eu atrás! E eles levaram o maior susto, cada um correu para um lado, e atrás de mim vinha a mãe do Mauricinho e o Mauricinho e a cozinheira e o jardineiro todos correndo e gritando e eu resolvi correr para a minha casa e me esconder lá.

Mas no dia seguinte... a escola toda já sabia da história e aquele menino, aquele da panela na cabeça começou a me chamar de maluquinha...Mas eu não sou maluquinha, não! Só se for a vó dele!"

segunda-feira, maio 01, 2006

euzébia zanza

Editora: Girafinha
Autora: Camila
Ilustradora: Suppa





Uma gracinha de obra infantil, achado por acaso nas prateleiras da livraria. Posso chamá-lo de singela surpresa. As meninas deram nota 10, principalmente pelas ilustrações.

"Euzébia havia chegado ao topo da montanha
metade do caminho para os que sobem e
ponto de partida para os que descem..."

"Parou ao ouvir o som
de uma pétala caindo
dos seus cabelos

Suspirou e o ruído
do ar a fez sentir-se
um instrumento."

Feriado cheio de fotos

Bob's - 1º/05/06































São Francisco - 1º/05/06



























Arrumando sua roupa de noiva com

guardanapos de papel.

Cantareira