DERROTA DA SELEÇÃO BRASILEIRA
Dessa vez, depois de ver a Seleção Brasileira de Futebol “enrolando” desde o início da Copa e andando em campo, sem a menor raça - com raras exceções - no jogo contra a França, não derramei uma lágrima, nem fiquei triste. Aliás, isso só aconteceu comigo em 1982, aos 11 anos de idade, depois de ter pintado o chão da minha rua e enfeitado tudo, com muita esperança, para a Copa da Espanha, quando “o canarinho” voou rápido de volta para casa.
Reconheço que esse esporte tem diversas funções, pode ser visto como “o ópio do povo” ou como motivo para deixar as pessoas mais felizes e unidas em função de um mesmo objetivo. Tudo bem, não fico alheia a comemorações e torcidas, gosto bastante, mas não consigo ficar P da vida quando há uma derrota justa. Não foi questão de sorte ou azar, mas de um time de estrelas apáticas, recordistas e endinheiradíssimas.
Quando criança, eu chorava. Hoje tenho mais com o que me preocupar... Basta pensar: o que muda na vida de cada brasileiro com a derrota da seleção? O que mudaria com a vitória? A resposta é a mesma: NADA!
Vou continuar brincando, torcendo por Portugal e Felipão e, se não der, vestirei a camisa da Alemanha em homenagem ao meu amigo Arne, um alemão que sua a camisa do Brasil, vibrando a cada jogo. Acho que isso pode ser visto como manter a esportiva.
Eu também quero o HEXA, porém, não se trata de uma urgência. Outros anseios mexem muito mais comigo.
Um comentário:
isso, isso, isso... só que dá uma vontade de meter tesoura nas bandeirinhas das ruas... será que vão ficar lá balançando ao vento e para sempre ou até virarem aquelas tripinhas estúpidas e cinzas? Dá uma preguiça só de pensar.
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