Sexta-feira, 22/06/07. Tomamos uma cerveja antes de sair de Icaraí rumo a Itaipu. 22 min (contados hoje). Pertinho! Chegamos, então, à nossa casa. Há sempre algo para retirar da mala do carro... Coisinhas das crianças, o escondidinho de aipim com carne-seca (feito pelas mãos da boa Maria), livros (pra variar), etc.
É preciso colocar as redes na varanda. Primeiro a azul, depois a amarela. Ah, antes é mais que necessário ligar o som e abrir outra geladinha. Observo se os vizinhos estão em casa, pois o bate-papo já faz parte do nosso final-de-semana. Tivemos a sorte de encontrar pessoas legais.
André liga a mangueira para regar o jardim, não importa a hora. Depois, reclama: Christiane, abaixa esse som!
Sinto cheiros. Eles têm cor: todos verdes, mas com tonalidades diferentes. Procuro a lua, como de costume. Decido ficar olhando pra ela. A gente namora faz tempo... Percebo a dama-da-noite da casa ao lado, perfumada... Adoro!
Mamãe e Laura não vieram dessa vez. Sinto falta.
Deitada na rede, fico pensando, encontrando comigo mesma, sentindo aquele friozinho gostoso do nosso pseudo-inverno. Sei que vou dormir tarde. Talvez, pegue um livro, mas ultimamente tenho mesmo deixado a leitura de lado e permanecido somente a olhar para dentro: descobrindo, escondendo ou guardando imagens e palavras. Depende do que vier à mente.
Na manhã seguinte, acordo tarde, quase meio-dia e, como diria Fernando Pessoa, começo a preparar-me – bem devagar - para existir, em mais um sábado, “dia livre” das obrigações.
O domingo à noite chega rápido demais. Nem sinto o tempo passar. Precisamos ir embora e nós quatro, de novo no carro, com aquela cara de “amanhã é segunda-feira”. Putz! Mas, Deus é pai e daqui a pouco chega a sexta, então, não me deixem falar mal da rotina, do dia-a-dia, afinal, é o que torna mais gostoso olhar o relógio e ver que são 18h do quinto dia útil, fim da labuta semanal.
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