adj. s.m. FARM 1 que ou o que combate os efeitos de uma toxina ou veneno (diz-se de substância, medicamento, soro). s.m. 2 p.ext. o que evita ou corrige (vício, defeito, estado de depressão psicológica, paixão etc.); corretivo, remédio. ETIM lat. antidôtum,i'id.', do gr. antidoton, ou 'id'. Dicionário Houaiss
domingo, setembro 16, 2007
quarta-feira, setembro 12, 2007
A vida que a gente leva
A vida que a gente leva - Leila Pinheiro
Não tenho medo de nada
porque vivo minha vida
como quem sorve uma taça
de preciosa bebida
saboreio lentamente
cada hora, cada dia
nas coisas que tão somente
fazem a minha alegria
Eu te dou um forte abraço
eu canto
eu digo um agrado
tudo pra ver teu sorriso
o teu sorriso é sagrado
e, às vezes, apenas isto
é luz que dissipa a treva
A gente leva da vida, amor
a vida que a gente leva
Não tenho medo de nada
porque vivo minha vida
como quem sorve uma taça
de preciosa bebida
saboreio lentamente
cada hora, cada dia
nas coisas que tão somente
fazem a minha alegria
Eu te dou um forte abraço
eu canto
eu digo um agrado
tudo pra ver teu sorriso
o teu sorriso é sagrado
e, às vezes, apenas isto
é luz que dissipa a treva
A gente leva da vida, amor
a vida que a gente leva
segunda-feira, setembro 10, 2007
NORMOSE
O texto de Martha Madeiros critica a angustiante busca por padrões e questiona o que é ser “normal” nos dias de hoje (Fonte: Zero Hora, 05/08/07).
Normose
Martha Medeiros
Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. Quanto mais a vida se torna truculenta, mais necessidade temos de buscar paz de espírito, o que explica o interesse crescente por crenças como o budismo e práticas como a ioga, que, cada uma a seu modo, procuram trazer a pessoa de volta para seu eixo interno, para um estado de relaxamento e de encontro com a felicidade através das coisas mais simples.
Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata, que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for "todos". Melhor se preocupar em ser você mesmo. A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu não sou filiada, seguidora, fiel ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Normose
Martha Medeiros
Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. Quanto mais a vida se torna truculenta, mais necessidade temos de buscar paz de espírito, o que explica o interesse crescente por crenças como o budismo e práticas como a ioga, que, cada uma a seu modo, procuram trazer a pessoa de volta para seu eixo interno, para um estado de relaxamento e de encontro com a felicidade através das coisas mais simples.
Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata, que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for "todos". Melhor se preocupar em ser você mesmo. A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu não sou filiada, seguidora, fiel ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
quinta-feira, setembro 06, 2007
BLOGS
DIVULGANDO OS BLOGS (em construção) DAS AMIGAS:
http://www.direitosdasfamilias.blogspot.com/ (AGLAÉ)
http://vitamina-cor.blogspot.com/ (CLÁUDIA)
http://www.karinganauakaringana.blogspot.com/ (SÍLVIA)
Apareçam e deixem um comentário!!!!
http://www.direitosdasfamilias.blogspot.com/ (AGLAÉ)
http://vitamina-cor.blogspot.com/ (CLÁUDIA)
http://www.karinganauakaringana.blogspot.com/ (SÍLVIA)
Apareçam e deixem um comentário!!!!
Maysa - Ouça
Maysa - Ouça
Ouça, vá viver a sua vida com outro alguém,
hoje eu já cansei de prá você não ser
ninguém.
O passado não foi o bastante
prá lhe convencer que o futuro
seria bem grande, só eu e você.
Quando a lembrança com você for morar
e bem baixinho de saudade
você chorar,
vai lembrar que um dia existiu
um alguém que só carinho pediu
e você fez questão de não dar,
fez questão de negar.
Não preciso dizer a vocês que amei o cd! Aliás, A-D-O-R-O curtir uma dor-de-cotovelo, nem que seja só pra entrar no clima das canções. Aí, a gente abre uma cerveja gelada e até chora se a emoção falar mais alto...
Beijos e um excelente feriado!
Chris
Ouça, vá viver a sua vida com outro alguém,
hoje eu já cansei de prá você não ser
ninguém.
O passado não foi o bastante
prá lhe convencer que o futuro
seria bem grande, só eu e você.
Quando a lembrança com você for morar
e bem baixinho de saudade
você chorar,
vai lembrar que um dia existiu
um alguém que só carinho pediu
e você fez questão de não dar,
fez questão de negar.
Não preciso dizer a vocês que amei o cd! Aliás, A-D-O-R-O curtir uma dor-de-cotovelo, nem que seja só pra entrar no clima das canções. Aí, a gente abre uma cerveja gelada e até chora se a emoção falar mais alto...
Beijos e um excelente feriado!
Chris
quarta-feira, setembro 05, 2007
MAYSA – ESTA CHAMA QUE NÃO VAI PASSAR...
"MAYSA – ESTA CHAMA QUE NÃO VAI PASSAR... CD faz um tributo à Maysa com 20 músicas que marcaram a carreira da compositora e cantora A obra autêntica e atemporal de uma das mais geniais figuras que a música popular brasileira já teve está no CD Maysa – esta chama que não vai passar..., lançamento da Biscoito Fino, tributo à compositora e intérprete que fez da música de fossa e da dor-de-cotovelo a sua marca. Como explica o escritor Lira Neto, autor da biografia de Maysa recém-lançada, a eterna cantora dos amores frustrados tinha a exata consciência de que, à certa altura, tornara-se refém da própria imagem pública: “Eu embarquei nessa canoa furada e acabei me tornando o que queriam que eu fosse: uma mulher mal-amada”, desabafou certa vez. Mal ou bem-amada, esta paulista nascida numa família rica e tradicional, casada aos 18 anos com o herdeiro da milionária família Matarazzo, só esperou o nascimento do único filho, o diretor de TV Jayme Monjardim, para cair de corpo e alma na música, que cultivava desde a infância.
Como ela própria conta num texto no encarte do disco, seu pai era muito amigo de Sílvio Caldas e Elizeth Cardoso. O próprio Sílvio foi a primeira pessoa a ajudá-la a tocar violão. Com Elizeth aprendeu muito para se tornar cantora. Abriu mão de uma vida familiar estável para seguir sua verdadeira estrada. Em cerca de 50 músicas gravadas, sempre deixou refletir seu estado de alma, sua tristeza e solidão. Nunca conseguiu escrever nada alegre. Em Maysa – esta chama que não vai passar..., produzido por Thiago Marques Luiz, 21 intérpretes relembram seus maiores sucessos, composições da própria Maysa e de outros compositores que ela eternizou.
segunda-feira, setembro 03, 2007
QUATRO GERAÇÕES
No domingo, recebemos a visita da Bisa Nair, Vivi e Fernanda (minhas primas-irmãs). Foi uma delícia poder reunir quatro gerações do lado feminino da família Reis, na cozinha, comendo bolinhos-de-chuva. Um verdadeiro presente de Deus! Fiquei emocionada.
A Bisa (88 anos) voltou pra casa feliz, levando consigo uma muda de dama-da-noite. Agora, além dos trabalhos manuais - ela faz croché, tricô e bijus - terá mais uma plantinha para regar e se distrair, durante essa vida que, hoje, já passa lentamente...
A Bisa (88 anos) voltou pra casa feliz, levando consigo uma muda de dama-da-noite. Agora, além dos trabalhos manuais - ela faz croché, tricô e bijus - terá mais uma plantinha para regar e se distrair, durante essa vida que, hoje, já passa lentamente...
domingo, setembro 02, 2007
Vanessa da Mata - Vermelho
Gostar de ver você sorrir
Gastar das horas pra te ver dormir
Enquanto o mundo roda em vão
Eu tomo o tempo
O velho gasta solidão
Em meio aos pombos na Praça da Sé
O pôr do Sol invade o chão do apartamento
Vermelhos são seus beijos
Que meigos são seus olhos
Ver que tudo pode retroceder
Que aquele velho pode ser eu
No fundo da alma há solidão
E um frio que suplica um aconchego
Vermelhos são seus beijos
Quase que me queimam
Que meigo são seus olhos
Lânguida face
Seus beijos são vermelhos
Quase que me queimam
Que meigos são seus olhos
Lânguida face
Ver que tudo pode retroceder
Que aquele velho pode ser eu
No fundo da alma há solidão
E um frio que suplica um aconchego
Vermelhos são seus beijos
Quase que me queimam
Que meigos são seus olhos
Lânguida face
Seus beijos são vermelhos
Quase que me queimam
Que meigos são seus olhos
Lânguida face
Gastar das horas pra te ver dormir
Enquanto o mundo roda em vão
Eu tomo o tempo
O velho gasta solidão
Em meio aos pombos na Praça da Sé
O pôr do Sol invade o chão do apartamento
Vermelhos são seus beijos
Que meigos são seus olhos
Ver que tudo pode retroceder
Que aquele velho pode ser eu
No fundo da alma há solidão
E um frio que suplica um aconchego
Vermelhos são seus beijos
Quase que me queimam
Que meigo são seus olhos
Lânguida face
Seus beijos são vermelhos
Quase que me queimam
Que meigos são seus olhos
Lânguida face
Ver que tudo pode retroceder
Que aquele velho pode ser eu
No fundo da alma há solidão
E um frio que suplica um aconchego
Vermelhos são seus beijos
Quase que me queimam
Que meigos são seus olhos
Lânguida face
Seus beijos são vermelhos
Quase que me queimam
Que meigos são seus olhos
Lânguida face
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