adj. s.m. FARM 1 que ou o que combate os efeitos de uma toxina ou veneno (diz-se de substância, medicamento, soro). s.m. 2 p.ext. o que evita ou corrige (vício, defeito, estado de depressão psicológica, paixão etc.); corretivo, remédio. ETIM lat. antidôtum,i'id.', do gr. antidoton, ou 'id'. Dicionário Houaiss
quarta-feira, junho 27, 2007
SHREK TERCEIRO
Adorei! Se eu só desconfiasse da imoralidade da alma, agora teria certeza.
A ALMA IMORAL
"A idéia de transformar o texto A Alma Imoral em teatro nasceu quando a atriz Clarice Niskier foi presenteada pelo rabino Nilton Bonder com um livro de mesmo título. Com humor fino e delicadeza, a atriz e dramaturga leva à cena as reflexões do rabino - agora também suas - sobre o certo e o errado, a obediência e a desobediência, as fidelidades e as traições.
O texto de Bonder compara preservação/evolução com tradição/traição. Ele afirma que nossa tarefa, mais do que simplesmente procriar, é também transcender a nós mesmos, romper limites. E esta transcendência muitas vezes poderia se dar de uma forma "traidora", condição vital para a continuidade da espécie. Este seria então o conceito de alma (imoral): uma força "traidora", transgressora, que nos impulsiona para o futuro e colabora com a evolução."
"A idéia de transformar o texto A Alma Imoral em teatro nasceu quando a atriz Clarice Niskier foi presenteada pelo rabino Nilton Bonder com um livro de mesmo título. Com humor fino e delicadeza, a atriz e dramaturga leva à cena as reflexões do rabino - agora também suas - sobre o certo e o errado, a obediência e a desobediência, as fidelidades e as traições.
O texto de Bonder compara preservação/evolução com tradição/traição. Ele afirma que nossa tarefa, mais do que simplesmente procriar, é também transcender a nós mesmos, romper limites. E esta transcendência muitas vezes poderia se dar de uma forma "traidora", condição vital para a continuidade da espécie. Este seria então o conceito de alma (imoral): uma força "traidora", transgressora, que nos impulsiona para o futuro e colabora com a evolução."
Não me deixem falar mal da rotina
Sexta-feira, 22/06/07. Tomamos uma cerveja antes de sair de Icaraí rumo a Itaipu. 22 min (contados hoje). Pertinho! Chegamos, então, à nossa casa. Há sempre algo para retirar da mala do carro... Coisinhas das crianças, o escondidinho de aipim com carne-seca (feito pelas mãos da boa Maria), livros (pra variar), etc.
É preciso colocar as redes na varanda. Primeiro a azul, depois a amarela. Ah, antes é mais que necessário ligar o som e abrir outra geladinha. Observo se os vizinhos estão em casa, pois o bate-papo já faz parte do nosso final-de-semana. Tivemos a sorte de encontrar pessoas legais.
André liga a mangueira para regar o jardim, não importa a hora. Depois, reclama: Christiane, abaixa esse som!
Sinto cheiros. Eles têm cor: todos verdes, mas com tonalidades diferentes. Procuro a lua, como de costume. Decido ficar olhando pra ela. A gente namora faz tempo... Percebo a dama-da-noite da casa ao lado, perfumada... Adoro!
Mamãe e Laura não vieram dessa vez. Sinto falta.
Deitada na rede, fico pensando, encontrando comigo mesma, sentindo aquele friozinho gostoso do nosso pseudo-inverno. Sei que vou dormir tarde. Talvez, pegue um livro, mas ultimamente tenho mesmo deixado a leitura de lado e permanecido somente a olhar para dentro: descobrindo, escondendo ou guardando imagens e palavras. Depende do que vier à mente.
Na manhã seguinte, acordo tarde, quase meio-dia e, como diria Fernando Pessoa, começo a preparar-me – bem devagar - para existir, em mais um sábado, “dia livre” das obrigações.
O domingo à noite chega rápido demais. Nem sinto o tempo passar. Precisamos ir embora e nós quatro, de novo no carro, com aquela cara de “amanhã é segunda-feira”. Putz! Mas, Deus é pai e daqui a pouco chega a sexta, então, não me deixem falar mal da rotina, do dia-a-dia, afinal, é o que torna mais gostoso olhar o relógio e ver que são 18h do quinto dia útil, fim da labuta semanal.
É preciso colocar as redes na varanda. Primeiro a azul, depois a amarela. Ah, antes é mais que necessário ligar o som e abrir outra geladinha. Observo se os vizinhos estão em casa, pois o bate-papo já faz parte do nosso final-de-semana. Tivemos a sorte de encontrar pessoas legais.
André liga a mangueira para regar o jardim, não importa a hora. Depois, reclama: Christiane, abaixa esse som!
Sinto cheiros. Eles têm cor: todos verdes, mas com tonalidades diferentes. Procuro a lua, como de costume. Decido ficar olhando pra ela. A gente namora faz tempo... Percebo a dama-da-noite da casa ao lado, perfumada... Adoro!
Mamãe e Laura não vieram dessa vez. Sinto falta.
Deitada na rede, fico pensando, encontrando comigo mesma, sentindo aquele friozinho gostoso do nosso pseudo-inverno. Sei que vou dormir tarde. Talvez, pegue um livro, mas ultimamente tenho mesmo deixado a leitura de lado e permanecido somente a olhar para dentro: descobrindo, escondendo ou guardando imagens e palavras. Depende do que vier à mente.
Na manhã seguinte, acordo tarde, quase meio-dia e, como diria Fernando Pessoa, começo a preparar-me – bem devagar - para existir, em mais um sábado, “dia livre” das obrigações.
O domingo à noite chega rápido demais. Nem sinto o tempo passar. Precisamos ir embora e nós quatro, de novo no carro, com aquela cara de “amanhã é segunda-feira”. Putz! Mas, Deus é pai e daqui a pouco chega a sexta, então, não me deixem falar mal da rotina, do dia-a-dia, afinal, é o que torna mais gostoso olhar o relógio e ver que são 18h do quinto dia útil, fim da labuta semanal.
quinta-feira, junho 21, 2007
DESEJO DO ONTEM
Cada vez que acontece algo de ruim ao ser humano, da perda de uma amizade, do final de um romance, a uma fatalidade - como acidentes, descoberta de doenças ou a morte de um ente querido - os primeiros pensamentos a invadir a mente são: “ontem eu estava tão bem!”, “como pôde ter acontecido isso?” “Logo agora...”
Não foi à toa que Spielberg fez com que o Super-Homem girasse em torno da terra, provocando o retorno do tempo em 24h, para que o herói tivesse novamente a chance de salvar a sua amada.
Há pouco, fiquei sabendo da existência de um recurso no Windows XP que faz “fotografias” da configuração do HD nos momentos em que ela está perfeita e, se no futuro houver algum problema, um vírus corromper arquivos ou der uma pane qualquer no PC, basta entrar no sistema e retornar à configuração anterior, existente numa determinada data na qual você imagina que tudo estivesse funcionando corretamente. Beleza! Isso muitas vezes resolve o problema e o computador volta a ser como antes, sem problemas, erros, etc. Isso é tecnologia!
Imagine se o corpo humano fosse dotado de recurso semelhante. Se ficássemos doentes ou deprimidos, seria simples assim: lembrar de um bom momento, o especial (talvez haja até mesmo uma foto daquela saúde ou felicidade, a pele corada, um sorriso nos lábios, ao lado de... “congeladas” pela câmera). Oba! Retrocesso garantido à configuração anterior, estabilidade e segurança de volta através de uma rápida viagem. Será que possuímos esse recurso e desconhecemos? Afinal, há aquela história de que só usamos cerca de 10% do potencial da nossa mente...
Então, procuramos justificativas, atitudes que possam alterar os fatos, buscamos voltar oniricamente no tempo com a intenção de substituir algumas palavras, trocar objetos de lugar, enfim, agir na incessante busca de evitar o sofrimento e trazer de volta a felicidade. Afinal, é o que todos almejamos. Porém, a vida não é um filme, nem o corpo uma máquina. Não possuímos os recursos do cinema nem da informática diante dessa realidade. O que fazer? O que trará o alívio da dor? Creio que só a passagem dessas horas impassíveis de retorno. Apenas um dia após o outro têm o condão de aplacar a dor humana. No mais, resta-nos a imaginação.
Não foi à toa que Spielberg fez com que o Super-Homem girasse em torno da terra, provocando o retorno do tempo em 24h, para que o herói tivesse novamente a chance de salvar a sua amada.
Há pouco, fiquei sabendo da existência de um recurso no Windows XP que faz “fotografias” da configuração do HD nos momentos em que ela está perfeita e, se no futuro houver algum problema, um vírus corromper arquivos ou der uma pane qualquer no PC, basta entrar no sistema e retornar à configuração anterior, existente numa determinada data na qual você imagina que tudo estivesse funcionando corretamente. Beleza! Isso muitas vezes resolve o problema e o computador volta a ser como antes, sem problemas, erros, etc. Isso é tecnologia!
Imagine se o corpo humano fosse dotado de recurso semelhante. Se ficássemos doentes ou deprimidos, seria simples assim: lembrar de um bom momento, o especial (talvez haja até mesmo uma foto daquela saúde ou felicidade, a pele corada, um sorriso nos lábios, ao lado de... “congeladas” pela câmera). Oba! Retrocesso garantido à configuração anterior, estabilidade e segurança de volta através de uma rápida viagem. Será que possuímos esse recurso e desconhecemos? Afinal, há aquela história de que só usamos cerca de 10% do potencial da nossa mente...
Então, procuramos justificativas, atitudes que possam alterar os fatos, buscamos voltar oniricamente no tempo com a intenção de substituir algumas palavras, trocar objetos de lugar, enfim, agir na incessante busca de evitar o sofrimento e trazer de volta a felicidade. Afinal, é o que todos almejamos. Porém, a vida não é um filme, nem o corpo uma máquina. Não possuímos os recursos do cinema nem da informática diante dessa realidade. O que fazer? O que trará o alívio da dor? Creio que só a passagem dessas horas impassíveis de retorno. Apenas um dia após o outro têm o condão de aplacar a dor humana. No mais, resta-nos a imaginação.
quarta-feira, junho 20, 2007
quarta-feira, junho 13, 2007
terça-feira, junho 05, 2007
Ana Maria Machado no Miraflores
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