
Tardes de edredon
Escrito por Paula Cajaty
09-Set-2008
seus lençóis
a preferiam assim
desnuda, sem amarras
exausta de palavras.
desmedida de vontade
nua, ela era apenas
a mistura exata de
cabelos, pulseiras e anéis.
entremeados nela, crua
queriam sua voz, seu tom
seio e pele deslizando
quenturas a mais pelo peito.
sonos que não iniciam
se espraiavam, faustos
feito demoras sem fim rolando
tardes de edredon.
nas beiras da cama
ela era a paz profunda
a menina arisca dormia enfim
a fronha suja de batom.
Foi uma surpresa saber que minha colega da Procuradoria da República/RJ, a Paula, hoje analista processual na Procuradoria Regional da República/RJ, iria lançar seu livro de poesias. Fiquei feliz demais por essa conquista e tive a oportunidade de ler algumas das suas criações no site paulacajaty.com. Adorei!
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