quarta-feira, agosto 12, 2009

O FILHO DA MÃE (3ª POSTAGEM)





Comecei a ler “O filho da mãe” e, logo depois, fui para a FLIP, quando assisti a mesa da qual o Bernardo Carvalho, autor da obra, participou. Achei-o pedante, grosseiro, enfim, fiquei com uma impressão negativa a seu respeito. Minha vontade era a de deixar o livro de lado, mas... continuei. Já havia lido “Mongólia” e, simplesmente, gostado - não foi um livro que marcou -, ainda assim, resolvi que iria até o final do romance, no que fiz muito bem.

A escrita do Bernardo Carvalho em “O filho da mãe” causa um certo estranhamento. Parecem contos, mas a partir da metade do livro os personagens vão se interligando, as histórias de cada um se conectando e o leitor sendo surpreendido a cada capítulo. É um romance denso, emocionante, histórico, e o desenvolvimento da trama acontece de forma diferente, nada linear, culminando com o mito da quimera, aberração rejeitada pelo ser humano, mas não pelo ser que a gerou: a mãe, figura abordada durante todo o romance sob a temática da guerra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu adoro esse autor, mas não consegui continuar a leitura desse livro... talvez volte um dia, mas achei meio chato, ao contrário de todos os outros que li dele.

Bjs!
sabine